Um dos poucos sonhos que mantenho desde tenra idade, é o sonho de ser mãe.
Não acredito que todas as mulheres necessitem da maternidade para se sentirem completas, é uma ideia básica, pré-concebida. Conheço muitas mulheres que não foram mães e não são mais ou menos felizes por isso, têm outras prioridades na vida, uma personalidade que possivelmente não se adaptaria ao simples facto de terem que deixar de estar em primeiro lugar, para amarem um filho acima da sua própria vida. É verdade.
Sempre sonhei quantos filhos iria ter, se eram rapaz ou rapariga, pensei em nomes, acho que é normal. Confesso que a partir de determinada idade, este pensamento deixou de ser predominante na minha vida, porque a maternidade jamais deverá ser um acto de egoísmo e sim partilhado. Conheci casos diversos, mulheres que andaram em esquemas duvidosos até engravidarem… mulheres que casaram com o protótipo de homem que possuía a situação financeira e a postura que pretendiam para o pai dos seus filhos, e que abdicaram do homem que amavam… mulheres que tiveram um companheiro temporariamente ate engravidar e chegaram ao cúmulo de terminar a relação sem os informarem que iriam ser pais.
Também conheço o inverso, mulheres que foram abandonadas pelos namorados, quando descobriram a sua gravidez.
Sempre quis ser mãe… sempre tive a certeza que iria ser uma boa mãe… numa primeira fase sonhava em casar com o homem que seria o pai dos meus filhos, depois perdi um pouco a fé no casamento, e concluí que mais importante do que isso é a existência de um amor forte e sólido.
Como será? Não sei, não faço futurologia, e muito menos neste momento da minha vida me atrevo a tentar adivinhar o que quer que seja, sendo que a Adopção para mim, constitui uma opção, não menos válida. Adoptar uma criança e criá-la como se tivesse ganho vida e contornos dentro de nós mesmas, na verdade, não entendo qual é a diferença, na verdade não entendo a existência de tantos preconceitos relativamente a isso.
Mas tenho dias em que chego a casa tão cansada do trabalho, sem paciência depois de um dia em reuniões, a atender telefonemas, a resolver problemas, que penso para mim ‘’Será que darei mesmo uma boa mãe? Será que tenho o que é necessário? Será que terei paciência para o meu filho?’’.
Acreditem, são muitos os dias em que estas dúvidas surgem, tal é o meu grau de exaustão, em que só me apetece tomar um banho bem quente e cair na cama.
Depois… estou com a minha sobrinha que tem quase 3 anos, é uma criança linda…perfeita…adorável... parecida comigo em alguns aspectos, não fisicamente, apenas herdou as minhas orelhas pequenas... mas sim em termos de temperamento, personalidade.
Não acredito que todas as mulheres necessitem da maternidade para se sentirem completas, é uma ideia básica, pré-concebida. Conheço muitas mulheres que não foram mães e não são mais ou menos felizes por isso, têm outras prioridades na vida, uma personalidade que possivelmente não se adaptaria ao simples facto de terem que deixar de estar em primeiro lugar, para amarem um filho acima da sua própria vida. É verdade.
Sempre sonhei quantos filhos iria ter, se eram rapaz ou rapariga, pensei em nomes, acho que é normal. Confesso que a partir de determinada idade, este pensamento deixou de ser predominante na minha vida, porque a maternidade jamais deverá ser um acto de egoísmo e sim partilhado. Conheci casos diversos, mulheres que andaram em esquemas duvidosos até engravidarem… mulheres que casaram com o protótipo de homem que possuía a situação financeira e a postura que pretendiam para o pai dos seus filhos, e que abdicaram do homem que amavam… mulheres que tiveram um companheiro temporariamente ate engravidar e chegaram ao cúmulo de terminar a relação sem os informarem que iriam ser pais.
Também conheço o inverso, mulheres que foram abandonadas pelos namorados, quando descobriram a sua gravidez.
Sempre quis ser mãe… sempre tive a certeza que iria ser uma boa mãe… numa primeira fase sonhava em casar com o homem que seria o pai dos meus filhos, depois perdi um pouco a fé no casamento, e concluí que mais importante do que isso é a existência de um amor forte e sólido.
Como será? Não sei, não faço futurologia, e muito menos neste momento da minha vida me atrevo a tentar adivinhar o que quer que seja, sendo que a Adopção para mim, constitui uma opção, não menos válida. Adoptar uma criança e criá-la como se tivesse ganho vida e contornos dentro de nós mesmas, na verdade, não entendo qual é a diferença, na verdade não entendo a existência de tantos preconceitos relativamente a isso.
Mas tenho dias em que chego a casa tão cansada do trabalho, sem paciência depois de um dia em reuniões, a atender telefonemas, a resolver problemas, que penso para mim ‘’Será que darei mesmo uma boa mãe? Será que tenho o que é necessário? Será que terei paciência para o meu filho?’’.
Acreditem, são muitos os dias em que estas dúvidas surgem, tal é o meu grau de exaustão, em que só me apetece tomar um banho bem quente e cair na cama.
Depois… estou com a minha sobrinha que tem quase 3 anos, é uma criança linda…perfeita…adorável... parecida comigo em alguns aspectos, não fisicamente, apenas herdou as minhas orelhas pequenas... mas sim em termos de temperamento, personalidade.
E fico a olhar para ela enternecida num tempo sem fim… a observar cada gesto que faz… a sorrir a cada palavra que pronúncia. E esqueço o cansaço, seja que dia for, da semana ou fim-de-semana.
O meu peito é inundado por uma felicidade extrema, um amor incondicional, e dou comigo a brincar com ela… a educá-la… a não a deixar comer doces antes das refeições… a insistir para ela comer a ‘’xixa’’ e o arroz todo… a cantarolar as músicas do infantário com ela… a levá-la inúmeras vezes à casa-de-banho, porque não aceita que seja outra pessoa a fazê-lo que não eu, quando está comigo… a lavar-lhe as mãozinhas pequeninas… a fazer-lhe as vontades quando vem ter comigo a pedir para fazer outros totós ou colocar os ganchinhos cor-de-rosa de outra forma, enquanto diz ao pai numa fala ainda muito imperfeita, mas já compreensível ‘’Nãooo! Não sabes papá. Quero que seja a S.’’.
O meu peito é inundado por uma felicidade extrema, um amor incondicional, e dou comigo a brincar com ela… a educá-la… a não a deixar comer doces antes das refeições… a insistir para ela comer a ‘’xixa’’ e o arroz todo… a cantarolar as músicas do infantário com ela… a levá-la inúmeras vezes à casa-de-banho, porque não aceita que seja outra pessoa a fazê-lo que não eu, quando está comigo… a lavar-lhe as mãozinhas pequeninas… a fazer-lhe as vontades quando vem ter comigo a pedir para fazer outros totós ou colocar os ganchinhos cor-de-rosa de outra forma, enquanto diz ao pai numa fala ainda muito imperfeita, mas já compreensível ‘’Nãooo! Não sabes papá. Quero que seja a S.’’.
E aí… aí as minhas dúvidas desvanecem-se por completo e a certeza apodera-se de mim, nesse momento tenho a certeza que serei uma boa mãe, que serei capaz de colocar o meu filho em primeiro lugar e esquecer-me um pouco de mim. E que chegarei a casa, mesmo exausta e terei sempre um pouco de amor, de carinho, de boa disposição para lhe dar. E isso deixa-me simplesmente feliz…
Quando? Tão cedo não será… mas talvez um dia.
Este post é dedicado à minha sobrinha, que ainda nem sabe ler, mas que amo incondicionalmente.
Quando? Tão cedo não será… mas talvez um dia.
Este post é dedicado à minha sobrinha, que ainda nem sabe ler, mas que amo incondicionalmente.
:) :)
ResponderEliminarSabes que penso o mesmo muitas vezes.. às vezes chego mt cansada... e não sei como seria ter um ser totalmente dependente de mim.. não sei se estou preparada para isso.Teria que mudar muito a minha vida e teria muito menos tempo para mim própria..
Mas não me vejo a viver o resto da vida sem passar por essa experiência maravilhosa.. um dia ;)
Kiss kiss
De acreteza que vais ser boa mãe!! Em cada fase da vida uma pessoa adapta-se!!E, como esse instinto maternal!!
ResponderEliminarQuando era mais nova não queria ser mãe. Não é que não quisesse realmente mas não era um objectivo concreto, hoje não penso assim e gostava realmente de ser mãe, mas as dúvidas sobre vir a ser ou não uma boa mãe existem. Principalmente naqueles dias em que não me apetece falar com ninguém e em que só quero estar um pouquinho sozinha.
ResponderEliminarPara mim ser mãe é muito mais que ter um Ser dentro de nós 9 meses na barriga. É amar incondicionalmente, passar para segundo plano… É verdade que não te conheço assim tão bem, ou talvez acabe por te conhecer melhor do que a algumas pessoas com quem lido todos os dias, mas tenho certeza que serás uma mãe maravilhosa, tens tudo aquilo que uma mulher precisa para amar e ser amada naquele tipo de amor eterno.
Beijinhos grandes.
Ser mãe... acredito ser um acto de pura magia, que muda as nossas prioridades, aumenta a nossa capacidade de amar incondicionalmente, e faz-nos crescer como seres humanos.
ResponderEliminarAinda não sou mãe, mas a experiência com a minha sobrinha tem vindo a ensinar-me que existe um amor tão doce e bom dentro de nós, que desconhecemos, imaginem quando formos mesmo mães! Claro que tudo tem um tempo ;)
E assim, com os vossos comments, num dia que começou de uma forma desastrosa... conseguiram arrancar-me o primeiro sorriso :)
Obrigada meninas!
Querida Gaja,
ResponderEliminarEste post é tão profundo e tão teu, que talvez seja atrevimento (meu) a mais de vir aqui «opinar» sobre o tema da maternidade.
Além de ainda ser uma «menina» (lolololol), acho que é aí que refugio todas as minhas dúvidas sobre este tema. Deve ser aí, que escondo ou não, "Ser mãe".
Acho que nunca tive essa predisposição 'natural' que algumas mulheres sentem, principalmente por ter a consciência de um estado pleno, que penso ser necessário para cuidar de uma criança, saber amá-la, respeitá-la, educá-la e ser mãe, acima de todas as coisas.
Na minha educação talvez não tenha tido os melhores exemplos (pensava eu que existia a mãe ou o pai perfeitos), para que crescesse em mim o desejo da maternidade.
Nunca estive com ninguém com pretexto de engravidar, nem tão pouco à espera do golpe do baú. Sinceramente, desculpem-me a franqueza, mas acho isso de péssimo gosto, sem capacidade de se Ser Mãe.
O respeito, a confiança, a honestidade, a lealdade, tudo isso é necessário, mesmo antes que a criança pertença a este mundo. Uma pessoa capaz de «usar» outra, com o fim de engravidar, e «bazar»... Ou um menino, um rapaz ou um homem, que primeiro gozam (no) do sexo, e depois, engravidam as parceiras e vão embora.
Acho inconcebivel. Muito grave.
Vivemos numa geração de 'pernas pró ar', compreendo que os objectivos, os modos de vida, a educação e a própria sociedade se tenha modificado para que a mulher deixásse de ser apenas A mãe. E não uma Mulher. Com carreira, prespectivas de futuro, ambições ou mesmo desejos.
No entanto, quando pensamos em casos de pessoas que conseguem «usar» outras... Não ouviram já falar em Bancos de Esperma? Em adopção?
É preciso arranjar esquemas??
...
My god.
Nunca pensei ser mãe, aliás, sempre pensei que ia ser uma má mãe.
Adoro a minha irmã, adoro o meu primo, os dois que acompanhei naquela fase da gravidez das mães, no nascimento, até aquela idade em que ainda são bebés... Com dois, três anos. Foi uma delícia. Deles guardo os melhores momentos, as melhores imagens às quais associo a maternidade.
Hoje em dia, já pensei (daqui a muiiiiiiiiiiiiitoooooooos anos), como seria (eu??) com uma barriguinha de grávida, maluca a comprar aquelas coisas fofas e deliciosas de bebé.
Se encontrei O Pai, não faço ideia.
Se tive o «chamamento?», não.
E tenho realmente muito medo disso, este mundo está minado, para que se consiga desejar ter uma criança, no meio desta loucura.
No entanto, isso admito, mais do que uma vez pensei (um dia) adoptar uma criança. Não é adoptar um bebé lindo, loiro de olhos azuis (que em nada se pareceria com a mãe LOL), é mesmo uma criança.
Conseguir dar um sonho a uma criança, a quem nem teve a oportunidade de viver um amor de mãe.
Isto tudo, para dizer...
Compreendo como te sentes em relação à tua sobrinha. É um amor, é uma união que cresce entre dois seres, que também têm uma personalidade, vontades, maneiras e jeitos, e se amam assim mesmo.
Aposto que serias uma excelente mãe, mesmo exausta, as tuas rotinas iriam modificar-se, a tua predisposição, a tua motivação, ia ser diferente, logo, serias capaz, eu acho.
Desculpa o «testamento»... Mas já há muitos dias que não dizia nada ;)
Beijinhos grandes
Só o facto de teres dúvidas se serás ou não uma boa mãe é sinal que só poderás ser uma boa mãe, exactamente porque te preocupas com isso!;)
ResponderEliminarAqui a uns mesitos atrás pensei que estava grávida. E eu sempre quis ser mãe. De quatro filhos. Mas quando pensei que estava, aquela semana, em que faço o teste, deixa passar mais uns dias...passei por fases complicadas, do género, não querer ser, porque achava que não ia ser boa mãe, que não ia ter paciência, que o meu corpo ia mudar, que...que...e que..., e pedir a todos os santinhos para que se estivesse para correr tudo bem, porque eu quero mesmo ser mãe. Foram dias loucos! Mas não estava...
ResponderEliminarentão já recuperaste? estamos com jetlag! lol ai tenho tanto para ler! já estou de volta! ;)
ResponderEliminarE vai ser :-) tu es uma gaja do norte lol
ResponderEliminarsabes eu tambem sonho muito com isso, e essa frase sempre me andou na cabeca, primeiro dizia nem quero imaginar quando tiver filhos, eu durmo que nem uma pedra e nao vou acordar, bem uma vez fiquei uma semana inteira com a minha sobrinha porque a minha irma adoeceu e ficou internada, andei que nem zombie a semana toda porque nao consegui dormir sempre preocupada se ela estava a dormir bem, se estava bem tapadinha, se nao caia da cama lol depois sempre preocupada com o leitinho a frutinha depois o banho bem foi uma semana espectacular ...
por isso digo-te deve ser maravilhoso ter os nossos pimponhos , e o nosso dia chegara vais ver...
beijoooo e bom fds