terça-feira, 6 de maio de 2014

Nunca te Distraias da Vida - Manuel Forjaz


Está na minha mesinha de cabeceira.... faz hoje um mês que este homem que eu tanto admirava e que virou um ícone para mim, partiu. 
Por isso, não posso deixar de partilhar aqui, um poema que ele partilha no seu livro da autora Martha de Medeiros, e que na sua opinião e na minha, todos devíamos pensar e viver assim.

''Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão, 
quem prefere o ''preto no branco''
e os ''pontos nos is' a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos ohos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

More lentamente quem não vira a mesa quando está
infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite,
uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se
da má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço
muito maior que do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!''

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