domingo, 26 de outubro de 2014

Are we all... Lost Stars?

Confesso que me sinto assim ultimamente... por isso descobrir esta melodia foi a cereja no topo do bolo, é a minha cara....

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Amor - Era da Procrastinação


O título não poderia ser mais estranho, contudo tenho para mim que no que diz respeito ao Amor e à Paixão, vivemos na Era da Procrastinação.
Existe um texto do Miguel Esteves Cardoso que comprova bem isto ''Elogio ao Amor'', e descreve as relações de hoje, as quais se gerem mais por conveniência, amizade, aquela ''coisa'' morna que nem dá calor, nem arrepia, mas vai-se tolerando e relevando, adiando, é o mais ou menos, o mediano, o fillet mignon au point. 
Sou uma observadora nada, defeito de profissão, e concluo que as pessoas, de um modo geral, não estão para se incomodar muito, porque encontrar a ''tal'' relação dá trabalho e requer investimento, porque trazem consigo uma bagagem considerável e têm medo de errar novamente, ou simplesmente porque não pretendem responsabilidades e compromissos. De facto, o que vale a pena, regra geral dá trabalho!
Se me perguntarem, muito honestamente, eu não tenho paciência para a maioria das pessoas da geração dos 30 anos, não sabem o que querem da vida, lembram-me eu quando tinha 12 ou 13 anos.
Não concordo com textos que atacam o género masculino, elas andam em desespero total, metem-se com qualquer um, oferecem-se de bandeja, e não, não acho que eles ''coitados'' têm de alinhar, mas também não estão para se incomodar quando surge uma mulher mais difícil, que requer maior atenção, e gestos, conversas com conteúdo, por aí. Assim como muitas delas também não estão dispostas a perder o seu tempo com o conhecer alguém, e quem sabe conquistar... é igual.
As conversas são sempre as mesmas, os traumas, é tudo uma ''associação'' de gente traumatizada, que se saem com frases do tipo ''O problema não és tu, sou eu que não me consigo (ou não quero) afeiçoar a ninguém'', isto já depois das coisas irem avançadas. 
Acho que devo ter ouvido esta pérola uma vez na vida, e como gostava tanto do ''rapaz'' na altura, porque éramos uns miúdos da faculdade, fiquei destroçada, chorei baba e ranho um tempão. Mas sei que continua no Top das mais utilizadas, por desabafos que escuto e tento aconselhar.
Ninguém é perfeito, todos temos medos... todos temos dúvidas e por vezes bloqueios... mas lembrem-se que só vivemos uma vez, além de que, se não estamos certos de algo, e que tal pensar nos outros? Nos danos colaterais? Se não temos certezas ficamos quietos... simples. Se até gostamos da pessoa, da companhia, das conversas, porque não arriscar? Sempre cientes da responsabilidade inerente... e sendo sinceros, transparentes. 
Talvez por isso não tenha paciência para estas ''novelas'' de hoje... sempre fui muito pragmática desde nova, e contraditoriamente bastante sensível também, mas objetividade nunca me faltou, ou é ou não é, quando alguém (ele ou ela) entram em zonas cinzentas do ''Ah não sei, estou confuso/a, é complicado'', não acho de todo aceitável nas gerações dos 30 adiante. 
Somos adultos ou crianças? Isto não é uma questão de insensibilidade, mas sim de caráter e bom senso.
Por isso é que sou da opinião que a Paixão e o Amor, entraram em processo de lay-off.... o que não deixa de ser um desgosto para mim dado que sempre fui uma sonhadora sem limites....

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Aqui me confesso


Nada disto é novo, já fui abaixo e fechei-me em mim no passado, em outras alturas da minha vida, embora talvez nunca sem perder tanto a esperança que as coisas pudessem melhorar.
Com a idade não deixamos de sonhar.... mas tornamo-nos mais cépticas, porque sabemos, por experiência própria, que esses sonhos podem ruir a qualquer momento, sem aviso prévio... acaba tudo simplesmente.
A verdade é que nos últimos meses não me reconheço... trabalho desalmadamente, o trabalho hoje em dia não nos permite ter vida própria.... e depois quando necessito de algo cá fora que me aconchegue a Alma e faça o meu coração sorrir... apenas tenho o vazio, e recordações que doem.
Aparentemente tornei-me mais dura.... é a imagem que passo a quem me conhece bem, assim como me dizem e perguntam porque estou tão revoltada, que não é normal em mim.... tanta coisa que não é normal... tanta coisa que não devia ser assim, e é.
Cansei-me de ver pessoas queridas a adoecer e vê-las sofrer.... cansei-me das injustiças no mundo laboral, em que mais valem as ''cunhas'' e os ''escovas'' face aos competentes e trabalhadores... cansei-me de ser magoada, de confiar, de me entregar de corpo e alma a pessoas que só precisavam de um ''massajador de ego'' que lhes retirasse o tédio do quotidiano, que eram covardes, imaturos... incapazes de se entregarem.
Não é justo.... pois não? 
Sei que um dia esta minha ''revolta''.... este meu isolamento.... e cepticismo vão passar....
Talvez um dia consiga compreender determinados factos e perdoar algumas pessoas.... talvez... não sei....


sábado, 24 de maio de 2014

Sem tirar nem por!

Quando gosto sou assim mesmo!!!!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

The story of my life


''... It's about a girl who gets turned into a swan and she needs love to break the spell, but her prince falls for the wrong girl, so she kills herself.''.
Black Swan

terça-feira, 6 de maio de 2014

Nunca te Distraias da Vida - Manuel Forjaz


Está na minha mesinha de cabeceira.... faz hoje um mês que este homem que eu tanto admirava e que virou um ícone para mim, partiu. 
Por isso, não posso deixar de partilhar aqui, um poema que ele partilha no seu livro da autora Martha de Medeiros, e que na sua opinião e na minha, todos devíamos pensar e viver assim.

''Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão, 
quem prefere o ''preto no branco''
e os ''pontos nos is' a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos ohos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

More lentamente quem não vira a mesa quando está
infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite,
uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se
da má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço
muito maior que do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!''

domingo, 27 de abril de 2014

Status


Sem tirar nem por.....

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pipocas


Está quase.... a minha princesinha que tem ido assistir às minhas aulas de Ballet, planeou um dia, disse tudo o que queria fazer, vai ser um dia em cheio, com direito a filme da Disney, vamos cozinhar crepes ''juntas'', entre outras coisas....
Vou amar.... e espero que ela também, porque a vida é feita das pessoas que nos rodeiam e dos momentos que passamos com elas.

Isto tentando responder a uma pessoa que esta semana creio que sem querer foi inconveniente, ao perguntar-me a idade e ao comentar que estava na altura de eu ter um filho senão seria tarde demais. Um daqueles comentários que ferem, sobretudo quem gostaria de ser mãe, mas sempre tive presente a ideia que jamais o serei se não reunir as condições sentimentais e estabilidade para tal. Algo que ao que parece, ainda custa a muito boa gente entender. 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

E o que tem de ser, tem muita força!


Palavras para quê? Grande homem o José Saramago....
Por vezes não adianta remar sozinho ou contra a maré.... lutar contra ventos e tempestades que teimam em  ficar quando todos os outros fogem para os abrigos, por vezes, é deixar fluir... não pensar muito.... e principalmente, não vivermos em função de algo, um sonho, um objetivo, uma pessoa, que não sabemos se ficará do nosso lado, se irá concretizar-se.

Fazemos o nosso papel... lutamos sempre, haja persistência, resiliência.... e depois, o que tiver que ser será, toca a desligar e viver a vida.
Tem sido a minha lição de 2014!

domingo, 23 de março de 2014


Sou como um livro
A maioria interpreta-me pela capa.
Uns amaram-me apenas por ela e nada mais.
Houve quem viajasse em mim.
E quem quisesse viajar comigo.
Muitos não me compreendem.
A maioria porque nunca tentou sequer.
Há quem sempre quis ler-me.
Assim como quem nunca se interessou.
Houve quem leu e não gostou...
Quem leu, se acobardou e fugiu...
Há quem leu... e se apaixonou.
Como quem busca em mim palavras de consolo,
Ou um porto seguro.
Há quem só perceba lógica e racionalidade.
Mas eu sou muito mais do que isso, sou sentimento.
E tal como um livro, trago sempre algo de único:
O melhor de mim....

quinta-feira, 13 de março de 2014

Completamente


Para o caso de eventualmente achares que ainda tens alguma importância para mim, com essa atitude de Don Juan, e auto-estima exacerbada (que nunca entendi a que é que se deve) independentemente das tuas qualidades, aqui fica o esclarecimento quanto à minha pessoa. Para o bem e para o mal, dou a cara independentemente das circunstâncias, cobardia e fraqueza nunca fizeram parte do meu vocabulário, pelo que sou alérgica a gente assim. É algo que me assiste... quem me decepciona, simplesmente não tem lugar na minha vida, não mais.... 

domingo, 2 de março de 2014

One of those days


Hoje foi um daqueles dias em que me levantei da cama e voltei a deitar-me... nem sempre somos guerreiras... nem sempre o racional sobrepõe o emocional... tem dias em que o desgosto e a tristeza se apoderam de nós, e hoje... não que me orgulhe, é um desses dias., em que por mais que não queira deixei-me levar por este sentimento de que estou despedaçada por dentro....

E a ser tratada de forma pouco correta, porque já não interesso... já estimulei a pseudo-relação falhada. Ser-se usada é isto mesmo.... que me sirva de lição.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Uma das minhas muitas pancas!


Aqui me confesso, nunca na vida me importei tão pouco se irei casar ou ser mãe, ou quando será, se efetivamente irá acontecer ou não.... estranhamente, na idade em que devia estar mais angustiada com isso, não é que não pense, mas sinto-me claramente mais desligada desse tema. 
No outro dia tentei perceber porquê e a resposta não demorou, já me decepcionaram tanto, que prefiro ficar só do que prender-me a alguém que não é a pessoa certa... Am I right?
Não vou casar por casar, nem viver junto pela companhia, apenas porque não necessito disso para me afirmar perante a sociedade. 

No entanto, tenho o meu lado idílico e sonhador....terno e doce... nem toda eu sou pedra e cal, e um deles, ou uma das minhas ''pancas'' como gosto de lhe chamar, são anéis. Não sou uma pessoa que troca de anéis todos os dias, simplesmente porque um anel para mim tem um significado sentimental, e se o uso é porque alguém muito especial ofereceu-me e me faz recordar essa pessoa. Talvez por isso use o mesmo anel à cerca de dois anos e tal... e gosto muito dele, pelo que representa para mim.
Anéis que marcam uma relação, noivado, amo de paixão, mesmo! Contudo, e não pretendendo ofender susceptibilidades, porque cada qual tem os seus gostos, mas abomino aqueles solitários tradicionais de noivado, em ouro bem amarelinho com a pedrinha minúscula no meio...  acho mesmo horríveis, sempre achei, feios, vulgares, de um mau gosto incrível, provocam-me urticária desde sempre.... dá um certo ar de parolice a quem o usa. Mas o que importa é que a pessoa goste! 
Uma conhecida minha teve um e estava radiante, e eu fui incapaz de dizer que achava aquilo bonito, não tenho queda para a mentira... pelo que fiz assim um sorrisinho amarelo enquanto aquele amarelo me feria a vista!!!!

O anel dos meus sonhos, que possivelmente não passará dos meus sonhos mesmo, é algo como este.... lindo, requintado, clássico, intemporal.... este sim, enche-me as medidas! Mas mais do que isso, quem o ofereceria eventualmente, sem dúvida....mas existe um ditado inglês que diz ''Wrong Ring, Wrong Men'', achei um piadão quando o ouvi.

E assim tivemos o momento fútil do mês! 
(Às vezes também é preciso minha gente, como amanhã vou ter um dia de loucos, tive de descompensar!)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

''Her''


Dos filmes a não perder.... para aqueles que não sabem valorizar a importância de se sentirem bem ao lado de alguém especial.... de se apaixonarem e amarem uma pessoa....
Retrata uma história sobre a essência do amor, que a maioria das pessoas já colocou de lado nos dias que correm.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Louca ou não, sou uma dessas pessoas....


''As pessoas que são loucas o suficiente por pensarem que podem mudar algo ou o mundo, são aquelas que efetivamente o fazem.'

Steve Jobs

domingo, 2 de fevereiro de 2014


Adoro a escrita deste homem....

''...nunca devemos amar em silêncio, nada é mais perigoso do que dividir com outrem os pensamentos vividos em silêncio. Um amor feliz precisa do turbilhão das palavras, das frases aparentemente inúteis e sem sentido, precisa de adjectivos, de elogios, do ruído das banalidades. Não há felicidade que não seja tantas vezes fútil, tantas vezes inútil.''

Miguel Sousa Tavares


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dois mais dois....



Uma das minhas resoluções para 2014, foi continuar a esforçar-me por ser uma profissional exemplar, mas não deixar que isso isso afecte o meu tempo e vida pessoal, ter tempo para mim, para as pessoas de quem gosto, porque no final, são elas que realmente importam e se irão recordar de mim. Algo que me fez acordar e tornar sensível a estas questões foi a doença de uma das pessoas mais importantes da minha vida, de facto, ela é curta, frágil…. hoje estamos aqui, amanhã poderemos não estar. Por isso, aos poucos, tenho tentado aproveitar as pequenas coisas que me dão prazer, como ouvir música, ler um bom texto, escrever quando as palavras não me faltam, ver uma série quando tenho tempo, e pensar, sobretudo pensar em temas críticos que estou cada vez mais convicta, que evitamos e nos acomodamos, ocupando-nos com trabalho para não sermos confrontados com eles.

O principal é a paixão, o amor, e o que advém deles, cheguei à conclusão que nunca vivi um amor na sua plenitude, porque simplesmente temos tendência a contentar-nos com alguém de quem gostamos efetivamente, mas que sabemos, e sentimos, que não é a pessoa certa para nós. Sim…. Tenho para mim, após muito pensar, que todos nós temos uma pessoa certa para nós e não várias, aquela pessoa que nos faz sentir como mais ninguém neste mundo. Só existe uma pessoa com quem dois mais dois são quatro, no entanto, encontramos muitas vezes resultados próximos de três, contudo, não são quatro. Como diz um amigo meu, mais velho, a maioria das pessoas, vive mais preocupada com a imagem que transmite, com o que é politicamente correto, e por isso vemos muitos namoros apagados e casamentos forçados, que recorrem a estratégias da psicologia bem conhecidas, para tentar reavivar o que já morreu. Gosto muito desse meu amigo, o F. é uma pessoa especial, madura, extremamente sincero, não se esconde atrás da sociedade para evitar tomar decisões, ele que teve um casamento em que a ex-mulher engravidou do segundo filho para evitar o divórcio, foi com a sua decisão adiante um ano mais tarde.

Contudo, custa-me acreditar no amor dos dias de hoje…. acredito plenamente na sua existência, contudo não acredito nas pessoas, cada vez mais comodistas, quem está em relações não se quer separar e correr riscos por amor e entra em negação, quem está só anda desesperado à procura do que diz ser um amor mas no fundo é um(a) parceiro(a), um parceiro, massajador de ego, a todo o custo… se olharmos à nossa volta, as pessoas são tão egoístas, medrosas, que não chegam a saber o que é o amor, e nisto o tempo vai passando, e elas não vivem, apenas existem….
Não consigo admirar pessoas que insistem em forçar e tentar salvar relações falhadas com argumentos como ouço ‘’no tempo dos nossos avós não existiam divórcios’’, é um argumento de opressão, apenas porque é o caminho mais fácil a seguir, mais cómodo, admiro sim pessoas que têm coragem de admitir que não é aquilo que realmente querem, e que decidem lutar pela sua felicidade antes que o tempo expire. Isso não significa que não tenha valido a pena, significa apenas que o caminho a seguir não é mais aquele. Todos nós erramos, aprendemos errando, mas pior que errar, é ignorar o erro e temer a mudança.

Escrevo estas palavras ao som da minha música clássica preferida (Debussy – Clair de Lune) quando tinha que dançar um solo nos tempos de Ballet… ao mesmo tempo que me emociono, porque sei que talvez me canse um dia, e passe a ter uma vida ‘’mais ou menos’’ como diz Chico Xavier, desistindo de lutar por mim e cedendo às pressões da sociedade, ou uma solteira em busca de outro ‘’quatro’’, de um que queira embarcar numa vida ao meu lado, com que o ela trará de bom e menos bom.

Mas que nunca deixe de ser quem sou, capaz de esboçar um sorriso mesmo quando sinto alguma tristeza ou decepção, e sobretudo, ter a força para ser sempre o colo, o porto de abrigo, dos meus amigos e família quando precisam quem os aconselhe e oriente, algo que sucede cada vez mais.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Quando partiste



''Alguém me perguntou se eu conhecia você, um milhão de memórias passaram pela minha mente e eu sussurrei: Não mais.''

Tati Bernardi

domingo, 19 de janeiro de 2014

Workaholic for sure


A minha vida tem sido uma loucura, talvez no último ano, mas estes últimos meses não tenho tido tempo para respirar com tanto trabalho que tenho tido.
Penso que atualmente todos sofremos um pouco do mesmo....
No entanto, contrariamente a muita gente, eu não vejo o meu trabalho como um meio de sustento, dado que já tive várias oportunidades de agarrar outros desafios, na verdade, embora na maioria das vezes seja algo complicado, gosto daquilo que faço e da empresa onde estou.
Mas ultimamente dou comigo a trabalhar de dia, à noite em casa, e mais raramente, aos fins de semana, pelo que já estou a quebrar uma das minhas resoluções para 2014.... e o reconhecimento é cada vez menor....

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Desapego


É extremamente contraditório, um dia, termos que desapegar-nos de alguém que durante tantos anos representou tanto para nós.
Possivelmente o meu erro foi pensar que seria diferente, que as coisas correriam bem, que seríamos felizes, que ele, um homem aparentemente maduro gostava a sério de mim, contudo enganei-me, foi apenas mais um que me dececionou e magoou, mais um... como outros que já conheci antes na minha vida.....
Resta o desapego e a resignação, pois não sou mulher neurótica e mimada que vasculha telemóveis, casacos, que controla a toda a hora, que diz que vai morrer. Sou mulher que nunca teve uma vida perfeita, e sabe sofrer em silêncio por muito que custe.
Até ao dia em que o desapego instalar-se-á sempre que pensar nele ou nos cruzarmos...